A história do terno moderno se originou na França com Luis XIV, no século XVII. O ambiente suntuoso e formal exigia que o Rei estivesse sempre muito elegante, então, os alfaiates – os melhores da Europa - inventaram uma roupa para Sua Majestade – O Rei Sol, composta de casaca, colete e culotes, tudo no mesmo tecido: três peças. Essa é a procedência da palavra terno.
O terno está vinculado ao trabalho do alfaiate e à tradição da roupa feita sob medida, como também está conexo a um valor de luxo e requinte que ultrapassa ao da boa aparência, conceito este que se consolidou na cultura masculina contemporânea. O progresso tecnológico da indústria do vestuário facilitou o acesso a essa vestimenta.
Outra informação relevante sobre a permanência da alfaiataria vem da história do vestuário, cuja evolução tem sido entendida como um paralelo entre o traje masculino e o feminino. A influência de seu uso para as mulheres mostra uma similaridade de papéis e coloca em evidência o tema da androginia através da moda.
A alfaiataria, usada pela mulher, é uma das grandes inovações da história da moda no séc. XX. Como roupa de mulher, o terno tailleur transporta a mesma importância de sensualidade e poder que estão associados ao traje como roupa masculina.
Vale salientar, que aqui no Brasil ao contrário da Argentina, por exemplo, o terno, normalmente, perde um de seus componentes - o colete e é usado, apenas, com a calça e o paletó que denominamos de "costume" ou informalmente, com a peça de cima e um jeans ou outra calça, que assume a nomenclatura de "blazer".
Outra informação relevante sobre a permanência da alfaiataria vem da história do vestuário, cuja evolução tem sido entendida como um paralelo entre o traje masculino e o feminino. A influência de seu uso para as mulheres mostra uma similaridade de papéis e coloca em evidência o tema da androginia através da moda.
A alfaiataria, usada pela mulher, é uma das grandes inovações da história da moda no séc. XX. Como roupa de mulher, o terno tailleur transporta a mesma importância de sensualidade e poder que estão associados ao traje como roupa masculina.
Vale salientar, que aqui no Brasil ao contrário da Argentina, por exemplo, o terno, normalmente, perde um de seus componentes - o colete e é usado, apenas, com a calça e o paletó que denominamos de "costume" ou informalmente, com a peça de cima e um jeans ou outra calça, que assume a nomenclatura de "blazer".
Assim como Luis XIV, o público alvo que visita uma alfaiataria é, em sua maioria, formado por empresários, frequentadores de eventos sociais, padrinhos de casamento e noivos, ou seja, aqueles que frequentam um ambiente luxuoso, cerimonioso e protocolar como os salões das grandes empresas, do governo ou igreja. Estima-se que são homens e mulheres que estão entre 35 e 50 anos de idade.
O formato de Alfaiataria que resiste no nosso País é aquele que atende a um público especial das altas classes sociais, que valoriza a qualidade em detrimento do preço e espera ser atendido de forma personalizada e diferenciada, além de usar roupas únicas feitas sob medida que valorizem seu biótipo. Isto porque elaborar uma roupa sob medida é bem mais caro que comprar roupas prontas em lojas de departamentos, mas a verdade é que a qualidade não é a mesma.
As ameaças deste tipo de negócio são além de todas que rodeiam uma empresa, especialmente a concorrência de lojas de grife consolidadas no mercado e o comportamento imediatista da maioria dos consumidores (especialmente as mulheres).
Isto posto, já percebemos que as chances de sucesso de uma alfaiataria em um bairro de baixa renda é bastante remota, exceto se você tiver capital suficiente para bancar o financiamento de 6 a 10 vezes o valor dos serviços.
A estrutura para montar uma alfaiataria depende muito da criatividade e você pode produzir um espaço conceitual com pouco dinheiro. O mais caro é o ponto que pode ser contornado com o modelo Home Office – uma área de 30 metros quadrados dá para começar.
O básico:
1 máquina de costura que pode ser caseira;
1 tábua de passar ferro
1 ferro à vapor
1 poltrona bonita e quadros na parede
1 Arara e cabides
1 mesa que pode ser confeccionada com dois cavaletes e uma folha de madeirite forrada com feltro
Armário
2 cadeiras
Acessórios de alfaiataria como réguas, tesouras, linhas, agulhas, etc.
O mais importante nesse negócio são as habilidades e conhecimento do alfaiate. Pratique muito antes de começar seu negócio para oferecer a qualidade almejada pelos clientes (para fazer uma casa de botão bem feita o alfaiate deve praticar uns 6 meses; um paletó perfeito - 2 anos e construir uns 10 aproximadameente); boa dicção e informação para se comunicar; Inglês é desejável, pois a literatura está disponível nesse idioma; cuidados com a aparência. O investimento está em torno de R$13 mil - equipamentos, legalização do negócio e cursos - sem o ponto.
Boa Sorte
Marie Amorim
London Tailoring School